As pessoas buscam soluções e com a tecnologia aprenderam a ter o máximo de conforto e conectividade. Vivemos a 4ª Revolução Industrial e em alguns momentos não percebemos. Aos poucos a tecnologia foi introduzida no nosso dia a dia e começou a substituir pequenos processos.
E não é de hoje, pois a 1ª Revolução Industrial aconteceu no final do século XVIII início do século XIX com as máquinas à vapor, que substituíram a força do ser humano e dos animais na indústria têxtil e locomotiva, tendo uma produção manufaturada e em larga escala. A 2ª foi marcada pela introdução da energia elétrica, impactando em mudanças consideráveis em todos os setores.
Anteriormente ao que estamos vivendo, a 3ª Revolução Industrial tornou os processos ainda mais precisos e de qualidade com o surgimento e o aprimoramento nas áreas de informática, eletrônica e robótica exaltando a tecnologia, que hoje é o principal fator.
Indústria em Joinville é projetada para ser referência em indústria 4.0
O diretor de inovação e competitividade da FIESC (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina), José Eduardo Fiates, explica que atualmente as soluções integram produto, tecnologia de informação, ciência de dados e inteligência artificial.
“É um processo natural do ser humano. Todo mundo quer ter acesso à internet em todos os lugares, um carro inteligente e uma casa automatizada”, comenta.
Conhecida como Indústria 4.0, esta era é caracterizada pelo uso das tecnologias avançadas e inteligência artificial com o foco na eficiência e produtividade dos processos. A principal tecnologia é a digital, que permite aumentar exponencialmente a disponibilidade de dados, significando o aumento na capacidade de processamento computacional e inteligência de software para gerenciar dados.
Nesta era as pessoas buscam soluções cada vez mais inteligentes. José Eduardo Fiates pontua que para as indústrias, por exemplo, quanto mais automatizado o trator ou a gôndola de supermercado, o processo fica mais confortável para o trabalhador e o consumidor e torna as empresas mais produtivas.
“A fábrica entrega um resultado mais valioso e de qualidade com custos menores e com complexidade menor do ponto de vista de infraestrutura e mão de obra”, afirma o diretor da Fiesc.
Indústria 4.0 e os desafios
Além dos hábitos de consumo e das soluções inteligentes, haverá mudança no regime de trabalho e nas características das profissões. Essas mudanças exigem que os trabalhadores sejam formados e treinados para atuar neste novo cenário, onde muitos processos serão substituídos pelas tecnologias digitais. Os profissionais serão cada vez mais treinados para trabalhar com computadores, robôs e sistemas inteligentes.
O diretor de inovação e competitividade da Fiesc, José Eduardo Fiates, esclarece que as pessoas terão que entender como funciona, mas vão se adaptar às novas tecnologias. E acrescenta que é um desafio em termos de dificuldade e esforço, mas também uma oportunidade de se preparar para o futuro.
“É o que as crianças fazem quando jogam games e participam de sistema interativos. De maneira natural vão se habituando. O brasileiro adota muito rápido as tecnologias, somos um país que se adaptou muito rápido aos sistemas bancários automatizados na década de 80 e 90, assim como as nossas eleições com o sistema digital”, relata.
Indústria 4.0 na prática
Se as empresas absorverem e otimizarem a tecnologia como um processo de educação e treinamento e principalmente se adaptar aos novos conceitos terão resultados positivos.
“Nas empresas industriais, agronegócio e comércio também, pode ser um fator de salto de produtividade e aumento do potencial econômico do país”, declara José Eduardo Fiates.
O restaurante que nunca trabalhou com a tecnologia digital, por exemplo, e durante a pandemia começou a fazer delivery usando aplicativo de celular ou site de compras, está aderindo à indústria 4.0 para restaurantes.
“O fato de estarmos passando pela pandemia, com todo o processo traumático, também provoca mudança e antecipa o futuro. Nós estamos vivendo isso nesse momento de maneira forçada”, diz o diretor.
Estamos cercados por uma série de experiências e uso tecnologias digitais e internet extremamente poderosas e impactantes na vida das pessoas, seja do ponto de vista de produto, serviço, uso como também de produtividade e agilidade.
“Nós estamos vivendo de forma natural e na prática isso é indústria 4.0”, finaliza José Eduardo Fiates.
Krona busca ser referência
Nessa trajetória, a Krona Conexões e Tubos aposta em automação e inovações tecnológicas para ser referência na indústria 4.0. Com 2 mil metros quadrados, a fábrica instalada no Perini Business Park, em Joinville (SC), será 100% conectada, com monitoramento dos equipamentos em tempo real via internet e dados armazenados em nuvem, o que permitirá o acompanhamento remoto.
O diretor industrial da Krona, Edson Fritsch, explica que o desafio das empresas no cenário de muitas transformações tecnológicas e mudanças de comportamento de consumo intensifica-se a cada dia e exige respostas rápidas, precisas, alta flexibilidade e total integração dos times para entregar resultados sustentáveis a todas as partes interessadas. “Nosso DNA carrega esta mensagem e desafia nosso time a fazer cada dia melhor”, finaliza Edson.
Fonte: g1.globo.com