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Possível gargalo de transmissão desafia a crescente geração de energia renovável.

Segundo dados coletados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia (MME), em 2026 estados da região do Nordeste do país deverão ter 29.508MW de potência instalada em energia solar e eólica em seu estado. Número projetado que é sete vezes maior do que a potência de fontes que hoje já existem na região.

A EPE também acredita que, ainda em 2026, a potência instalada em todo o país sofrerá um salto dos atuais 8.562MW para 51.886MW, cuja metade desse montante virá de usinas solares e eólicas instaladas no Nordeste do Brasil.

Quando falamos assim, não parece ser nada demais, afinal sol e vento são muito característicos dessa região de nosso país, o problema de verdade é: Como transportar toda essa energia para as regiões de maior consumo?

A região com maior consumo de energia solar e eólica do Brasil, atualmente, é o Sudeste e esse transporte de energia é realizado por meio de linhas de transmissão que cortam quase todo o território nacional.

Porém, o sistema elétrico pode enfrentar um grande gargalo nos próximos anos se o crescimento das fontes renováveis não vier acompanhando de investimentos nas linhas de transmissão.

Sendo assim, deveríamos implementar mais delas pelo país, certo?
Sim! Mas não é tão simples assim.

É claro que já existem algumas estratégias que visam conter o problema e, uma delas, é adiar os prazos de início de geração de usinas de fontes renováveis no Nordeste, para que elas não corram o risco de ficarem inoperantes, uma vez que a demanda será grande, mas não terá meios de ser transportada.

Outra estratégia que já está sendo discutida, mas levará um bom tempo para ser implantada, são os leilões de concessão do governo realizados pela Aneel. Esses leilões contarão com a licitação de 13 lotes para a construção e manutenção de 5.921 quilômetros de linhas de transmissão e 6.260MVA em capacidade de transformação de subestações.

Segundo a Aneel, esse projeto tem como expectativa um investimento de R$15,3 bilhões que serão gerados durante a fase de implantação das linhas de transmissão e possuem um prazo de 42 a 60 meses para contemplar os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santos, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.

Fonte: Energia que fala com você.

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